O fêmur é o maior osso do corpo humano e chega a representar aproximadamente 25% da altura do indivíduo. Ele também é considerado o osso mais resistente do corpo, necessitando na maioria das vezes de traumas de alta energia para que ocorra a sua fratura. Porém, com o envelhecimento do indivíduo, a osteoporose pode enfraquecer este osso principalmente na região das suas extremidades (próximo às articulações), local onde o osso já apresenta por natureza uma porosidade aumentada.
Quando os indivíduos apresentam uma fratura no fêmur a incapacidade é significante, os pacientes ficam limitados a posição deitada, pois qualquer movimento pode causar uma dor excruciante. Como citado anteriormente, para que suas fraturas ocorram, necessitamos de traumas de alta energia ou que ocorram em indivíduos idosos, muitas vezes debilitados. Isso faz com que a incidência de óbitos seja maior nos pacientes com fraturas do fêmur, quando comparado às fraturas em outros ossos do corpo.
Em um estudo de revisão da literatura, realizado pela Faculdade de Medicina da USP, foi observado que 5,5% dos pacientes idosos com fratura de fêmur faleceram durante a internação e em um prazo de um ano após a fratura a taxa de mortes foi próxima de 20%.
Os pacientes jovens também estão expostos a uma taxa elevada de mortes, que podem ocorrer por embolia gordurosa, tromboembolismo pulmonar, lesões associadas de outros órgãos e choque hemorrágico.
Nos pacientes pediátricos, principalmente bebês até os 2 anos de idade, são muito associadas a caso de maus tratos. Aproximadamente 80% das fraturas do fêmur em bebês de colo (que ainda não aprenderam a andar), são decorrentes a maus-tratos.

Fixação Cirúrgica De Fratura Do Fêmur Com Haste