O úmero é o osso que compõem o braço, articulando com a escápula na região do ombro e com a ulna e o rádio na articulação do cotovelo. Didaticamente ele é separado em três segmentos: o segmento proximal, onde está situada a articulação do ombro; o segmento distal, onde está situada a articulação do cotovelo; e o segmento diafisário, ou intermediário que compõem o eixo longo do osso.
As fraturas do úmero ocorrem em todos grupos de pacientes, de crianças a idosos, de sedentários a atletas, de traumas de baixa a traumas de alta energia, incluindo indivíduos de ambos os sexos. Apesar de todos esses grupos serem afetados, as características das fraturas são muito diferentes entre si. Variando na região do osso afetado, lesões associadas, gravidade da fratura e condutas cirúrgicas ou conservadoras.
Diagnóstico
O diagnóstico da fratura de úmero é feito baseado na história, exame físico e exames de imagem. Geralmente os pacientes vão referir um histórico de trauma no local, dor, inchaço, equimose (roxo), crepitação (rangido ocasionado pelo atrito entre os fragmentos ósseos) e deformidade. Nestes casos, as radiografias são fundamentais para o entendimento e planejamento do tratamento da fratura de úmero, bem como para o seguimento e acompanhamento do caso. A tomografia é considerada um exame complementar, mais indicada em fraturas articulares do ombro (fratura de úmero proximal) e do cotovelo (fratura supracondiliana de úmero).