O que é Sarcopenia


Índice

1. O que é Sarcopenia
2. Mas afinal, o que é sarcopenia?
3. O que é dinapenia
4. Qual o perigo da sarcopenia e por que tratá-la
5. O que causa a sarcopenia
6. Como fazer o diagnóstico da sarcopenia
7. Tratamento e prevenção da sarcopenia
8. Sarcopenia em jovens X sarcopenia em idosos
9. Conclusões
10. Referências

1. O que é Sarcopenia

Você sabia que a sarcopenia afeta aproximadamente de 15% da população brasileira acima dos 60 anos e quase metade das pessoas acima dos 80?

A sarcopenia era aceita como um processo natural do envelhecimento, não sendo reconhecida e tratada pelos profissionais da área da saúde. O grande problema que os indivíduos com sarcopenia apresentam mobilidade diminuída levando à dependência de auxílio nas atividades diárias, aumento do risco de quedas e fraturas.

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J Nutr Health Aging 2014;18(3):284-90

A mudança nos paradigmas na abordagem dessa doença, permitiu devolver aos indivíduos tratados sua independência, aumento da qualidade e expectativa de vida.

Quem não teve um parente ou conhecido que ficou limitado às bengalas, cadeiras de rodas e cuidadores, sem qualquer doença que justificasse? Seria apenas pela idade? Não poderia existir alguma forma de prevenir, tratar e reverter esse problema?

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É com esse propósito que decidi criar esse artigo… vamos lá?

2. Mas afinal, o que é sarcopenia?

O termo sarcopenia tem origem grega, onde sarx = “carne” e penia = “perda”. Ela definida como uma doença caracterizada pela perda de massa muscular associada à sua perda de função ou performance física. Está associada à queda de qualidade de vida e aumento da mortalidade em idosos.

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3. O que é dinapenia

O termo dinapenia (dyna = força; penia = perda) foi proposto por Clark e Manini em 2008 para definir a perda de força e potência muscular relacionada ao envelhecimento, que não é causada por doenças neurológicas ou musculares. Ela esta intimamente relacionada à sarcopenia.

Como vimos na definição de sarcopenia, a simples perda de massa muscular não é mais critérios único para definir a doença. Hoje a dinapenia é mais um dos critérios fundamentais para se definir a doença e fundamental no prognóstico. Alguns autores inclusive preferem chamar a doença de Sarcodinapenia.

Como é um termo já consagrado e a definição do consenso europeu (EWGSOP) inclui a dinapenia como parte da doença, vamos utilizar neste o texto apenas “sarcopenia”.

4. Qual o perigo da sarcopenia e por que tratá-la

Para entender o real perigo da sarcopenia devemos entender um pouco sobre a relação desta doença com a osteoporose, as fraturas em idosos e a questão de saúde pública com envelhecimento populacional.

Hoje a osteoporose afeta mais de 200 milhões de indivíduos no mundo e a principal complicação da osteoporose são as fraturas, com especial importância para as fraturas de fêmur. Só nos Estados Unidos ocorrem mais de 2 milhões de fraturas por ano relacionadas a fragilidade óssea.

As fraturas do fêmur em idosos, principalmente as fraturas na região do quadril aumentam a mortalidade de 12 a 20% nos primeiros dois anos após o acidente. Isso ocorre, pois estes indivíduos possuem baixa reserva fisiológica para suportar a cirurgia, anestesia e a recuperação da fratura. Além da própria fragilidade por conta da idade, apresentam muitas doenças associadas, como diabetes, pressão alta, insuficiência cardíaca e pulmonar, demência, entre outros.

Ainda assim, os riscos do tratamento conservador das fraturas do fêmur em idosos é ainda maior, principalmente pela síndrome do imobilismo. A fratura do fêmur não tratada, é extremamente dolorosa e incapacitante, ficando paciente acamado por longo período. Está situação predispõe a ocorrência de trombose e embolia pulmonar, pneumonia e infecção urinária, úlceras de pressão (feridas na pele), delirium e a piora progressiva da perda de massa muscular.

A sarcopenia interfere diretamente na ocorrência destas fraturas e na recuperação dos idosos operados. Em um estudo realizado, foi constatado que o risco de queda é três vezes maior em indivíduos com sarcopenia.

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A perda da massa muscular associada a perda da força e performance física, diminuem a resposta individual a um desequilíbrio ou uma queda, favorecendo a ocorrência de fraturas mais graves. Além disso, a atrofia muscular após a fratura é muito mais difícil de recuperar em pacientes com sarcopenia. Muitas vezes, estes indivíduos nunca voltam a andar após o acidente, mesmo com a cirurgia sendo executada da forma ideal.

Como comentado anteriormente a sarcopenia também limita os indivíduos a realizarem em suas atividades diárias que requerem um mínimo de força, como se levantar de uma cadeira, subir e descer escadas, permanecer em pé, caminhar, carregar objetos e cuidados pessoais. Por consequência, estes indivíduos percebem uma diminuição significativa na qualidade de vida e o aumento dos quadros de depressão e outras doenças psiquiátricas.

De fato, uma das maiores preocupações dos idosos e a de se tornarem dependentes e necessitarem da ajuda dos familiares. Por vezes escutamos frases como “espero morrer antes que dê trabalho para meus filhos” ou “se eu começar a dar trabalho, prefiro ficar em um asilo”…

O grande ponto é que estas situações são evitáveis e também remediáveis, mas não temos como tratar aquilo que desconhecemos, negamos ou aceitamos como normal.

5. O que causa a sarcopenia

Como sabemos, o melhor tratamento é sempre a prevenção. Assim, para podermos prevenir a sarcopenia, precisamos saber primeiro suas causas.

A sarcopenia pode ser de origem primária, relacionada ao envelhecimento, ou de origem secundária decorrente de disfunções endócrinas, doenças disabsortivas intestinais, doenças neurodegenerativas, doenças renais e hepáticas crônicas, uso de medicamentos, entre outros. Neste artigo vamos falar sobre a sarcopenia primária.

Com o envelhecimento ocorre um aumento da lesão muscular e diminuição da capacidade de regeneração, principalmente com atrofia de células musculares tipo 2, que cursam com diminuição da massa muscular, força e potência. Os pacientes sarcopênicos tem uma redução no índice de número de unidades motoras (nervos responsáveis pela ativação das células musculares), com o envelhecimento, há uma perda de 25% dos motoneurônios que inervam as fibras tipo 2. As fibras tipo 2 são responsáveis pela resposta rápida, fundamental para proteção às quedas e exercícios de força. Assim, os indivíduos sarcopênicos perdem não apenas o músculo, mas diminuem sua ativação.

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Envelhecimento Muscular: 24 anos – 65 anos Adaptado Jubrias et al.

O estado inflamatório crônico presente no idoso promove o catabolismo muscular. Da mesma forma, a diminuição da vascularização tecidual prejudica o metabolismo muscular, dificultando a síntese de proteína muscular (anabolismo).

Outros fatores com alta prevalência em idosos que predispõe à sarcopenia são o diabetes, a obesidade, restrição do sono, o consumo de tabaco, álcool e medicamentos.

O diabetes e a obesidade promovem a sarcopenia através de dois principais mecanismos: a resistência periférica à insulina promove o déficit microvascular dos músculos e diminui a resposta muscular à insulina, que modula o anabolismo muscular.

Seus efeitos também levam a um estresse metabólico que leva à inflamação tecidual crônica. Essa situação é bem evidente na obesidade sarcopênica. Hoje sabe-se que o tecido adiposo (gorduroso) produz uma grande quantidade de substâncias inflamatórias, que afetam múltiplos tecidos, incluindo o músculo, os tendões, as articulações e os vasos sanguíneos.

O álcool e o tabaco levam a uma miopatia (disfunção muscular) pelo acetaldeído, liberação de radicais livres e a inativação muscular pelo monóxido de carbono do cigarro. O cigarro também interfere negativamente na resistência periférica insulina, levando aos problemas citados anteriormente. O tabagismo também é fator de risco importante também para lesões nos tendões, por conta da nicotina.

A restrição do sono da mesma forma está relacionada ao desenvolvimento do diabete mellitus tipo 2 e elevação dos níveis de cortisol (hormônio corticoide altamente catabólico).

Medicações de uso frequente por idosos também promovem o catabolismo muscular, entre elas podemos citar as estatinas (usadas pra diminuir o colesterol) e anti-inflamatórios.

6. Como fazer o diagnóstico da sarcopenia

O diagnóstico da sarcopenia é baseado um questionário sobre o paciente e da performance física para realizar atividades físicas diárias, testes físicos exames complementares que avaliam a composição corporal do indivíduo.

Os principais sintomas da sarcopenia estão relacionados aos critérios da doença, como atrofia muscular, perda de força e dificuldade nas atividades da vida diária.

Além da investigação para fatores de risco que possam predispor à sarcopenia, como os citados anteriormente, devemos realizar uma anamnese minuciosa (questionário do histórico do paciente), que inclui:

– idade e etnia

– nível de atividade, independência, histórico de quedas, necessidade de bengalas ou muletas

– comorbidades (DM, obesidade, endocrinopatias, nefropatias, doenças neurodegenerativas e disabsortivas)

– hábitos (atividades físicas e cognitivas, sono, tabagismo, alcoolismo)

– histórico familiar e pessoal (doenças, cirurgias e fraturas por fragilidade óssea)

– medicações (AINEs, estatinas, corticoides, depressores do SNC)

– dieta e exposição ao sol (proteína, cálcio, vit. D)

– SARC-F

O SARC-F é um questionário que avalia a capacidade de carregar um objeto, capacidade de caminhar sozinho, levantar se de uma cadeira, subir escadas e seu histórico de quedas nos últimos 12 meses. É atribuída uma pontuação de acordo com o grau de incapacidade e valores somados maiores que 4 são considerados de um indivíduo com sarcopenia.

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SARCOPENIA – PROTERAPÊUTICA Ciclo 7 Volume 4 Muzy et al

No que diz respeito ao exame físico do paciente, utilizamos três principais testes para avaliar a performance física:

– Teste da força de preensão palmar: consideramos perda de força para valores abaixo de 26kg em homens e 18 kg em mulheres

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– Velocidade da marcha: consideramos baixa performance física quando a velocidade for menos que 0,8m/s;

– Get up and go test: avalia o tempo necessário para o paciente se levantar de uma cadeira, caminhar por 6,5m, se virar e caminhar de volta ao ponto de partida. Consideramos baixa performance física valores iguais ou menores que 20 segundos para homens ou mulheres;

Entre os exames complementares mais utilizados temos:

– DEXA (densitometria por dupla emissão de raio-X): exame semelhante à densitometria óssea que permite a avaliação da composição corporal (massa óssea, muscular e adiposa por seguimento). Valores menores que 7kg/m² (homens) e 5,4kg/m² (mulheres) são considerados indivíduos com sarcopenia.

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– Bioimpedância: como vantagens é um equipamento menor e sem radiação ionizante, porém apresenta menor acurácia e padronização, sendo mais suscetível a variações na rotina do dia do exame. Consideramos valores menores que 7kg/m² (homens) e 5,7 kg/m² (mulheres) como indivíduos com sarcopenia.

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Exames laboratoriais podem ser indicados para descartar causas secundárias, principalmente doenças endócrinas, como diabetes, hipo ou hipertireoidismo e hipogonadismo (queda de hormônios sexuais). Também se faz necessária para avaliar níveis adequados de vitamina D, pois como veremos adiante, consite em um dos pilares da sarcopenia.

A sarcopenia pode ser classificada utilizando os critérios diagnósticos mencionados anteriormente (pouca massa muscular, força muscular e performance física):

– Pré-sarcopenia: perda de massa muscular;

– Sarcopenia: perda de massa muscular associado a perda de força ou de performance;

– Sarcopenia grave: perda de massa muscular com perda de força e performance;

7. Tratamento e prevenção da sarcopenia

O primeiro passo para o tratamento e prevenção da sarcopenia consiste no tratamento das doenças de base e fatores de risco que podem estar favorecendo a perda de massa muscular e de sua função. Para isso, o diagnóstico e avaliação do histórico do paciente é fundamental para que se otimize o tratamento da forma mais adequada.

Após isso, considerando que o paciente está em tratamento da doença de base e corrigiu os hábitos de vida, o enfoque do tratamento da sarcopenia é baseado em três pilares principais: aporte protéico adequado, reposição de vitamina D e atividade física resistida e com suporte de peso corporal.

ATENÇÃO: Abordagens voltadas para a reposição hormonal são indicadas para o tratamento de doenças de base no caso de uma sarcopenia secundária, desta forma, não pode ser considerado como um dos pilares do tratamento da sarcopenia primária. Não existe indicação, baseada na literatura, para se prescrever hormônios acima dos limites fisiológicos do indivíduo.

A principal composição das fibras musculares é de proteínas, dessa forma, a ingestão adequada da mesma é fundamental para se tratar e evitar a sarcopenia. parece uma coisa óbvia, mas principalmente em pacientes idosos a perda de apetite uma coisa frequente levando a uma desnutrição crônica.

A melhor forma de corrigir a carência de proteínas é através de uma correção ou tratamento nutricional pela dieta. Na prática clínica percebemos que, muitas vezes são necessários suplementos como whey protein e a creatina para que se consiga alcançar os níveis ideais de proteína diária.

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Muitas pessoas podem estranhar, em tratar indivíduos doentes com os mesmos suplementos que são utilizados para as pessoas na academia mas se formos analisar com atenção os objetivos são os mesmos mas em proporções diferentes: ambos procuram aumentar a massa muscular, a força e a performance física.

Da mesma forma que nos ossos, a vitamina D é fundamental para a plena função muscular. Idealmente deve-se adequar através da dieta e exposição ao Sol, mas quando a pessoa não atinge níveis adequados da mesma faz-se necessário a reposição através de suplementos. Essa dificuldade ocorre principalmente em pacientes que permanecem longos períodos dentro de casa.

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Não podemos falar que ganha de músculo e força sem falar da atividade física resistida, mais conhecida como musculação. Na verdade, atividade resistida é toda aquela que promove resistência contra a contração do músculo ao realizar o movimento, outras que podem ser também indicadas seriam o Pilates, a fisioterapia com elásticos e polias. por uma questão de segurança e controle de carga em indivíduos debilitados fisicamente e facilidade de acesso, a musculação é a terapia de escolha.

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Fazendo uma analogia à construção de um prédio, se a proteína é o tijolo, a musculação é o funcionário da construção civil. Se queremos obter ganhos significativos de massa muscular precisamos dar o estímulo adequado ao músculo.

A atividade física com suporte de peso corporal e a musculação exercitam o equilíbrio, diminuindo também a incidência de quedas nestes indivíduos fragilizados.

O treinamento físico deve ser voltado para ganho das cinco aptidões musculares:

– Flexibilidade

– Força

– Potência

– Resistência anaeróbia

– Resistência aeróbia

Os exercícios para a sarcopenia vão ser de acordo com a aptidão e gravidade da doença. Pacientes mais debilitados devem começar com exercícios em aparelho com cargas bem pequenas, que sejam suficientes para realizar de 08 a 15 movimentos sem fadiga respiratória. De acordo com a aptidão do indivíduo, devemos procurar realizar exercícios funcionais e ocupacionais.

Exercícios com pesos livres devem ser estimulados, assim que consigam. Através deles estimulamos a síntese de proteína, aumento da força geral, equilíbrio e coordenação motora. Da mesma forma que para o atleta, exercícios como o supino reto, agachamento livre e levantamento terra são primordiais para trabalhar as aptid1oes básicas de empurrar, levantar e puxar/carregar algum objeto.

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Edith Traina, 97 anos

O acompanhamento por um profissional qualificado é fundamental, evitando a ocorrências de lesões.

Devemos ter um cuidado maior nos pacientes idosos com sarcopenia, pois muitas vezes tem doenças ortopédicas associadas como a artrose e a osteoporose!

8. Sarcopenia em jovens X sarcopenia em idosos

A avaliação do paciente jovem com suspeita de sarcopenia se dá de forma semelhante ao do paciente idoso, entretanto, como vimos neste texto, sarcopenia primária em jovens é muito mais rara desta forma devemos ter uma investigação minuciosa para causas secundárias. no caso dos pacientes idosos com suspeita de sarcopenia a incidência de comorbidades é alta também podendo agravar o quadro da sarcopenia, entretanto nestes pacientes a própria idade, a má alimentação e o sedentarismo podem justificar a doença.

O tratamento da sarcopenia em jovens e idosos segue da mesma forma, procurando sempre tratar as causas de base, estimular exercícios físicos resistidos e repor, quando necessário, proteína e vitamina D.

9. Conclusões

A sarcopenia é uma doença que leva a perda de massa muscular, força e performance física. Apresenta uma incidência alta na população idosa e crescente à partir dos 60 anos, que reduz drasticamente a qualidade de vida e aumenta o risco de quedas e fraturas, diminuindo a expectativa de vida desses pacientes. Felizmente ela tem tratamento e, assim como em outras doenças, a prevenção é o melhor deles. o reconhecimento como uma doença é fundamental para que se consiga tratá-lo e recuperar a qualidade de vida do paciente.

A sarcopenia pode ser dividida em primária (resultante do próprio envelhecimento) ou secundária, quando é decorrente de outras causas como doenças e uso crônico de determinados medicamentos. O diagnóstico Depende de um histórico do paciente, testes e exames físicos direcionados, bem como exames complementares, como o DEXA e a bioimpedância.

Os pilares do tratamento da sarcopenia consistem no treinamento resistido e avaliação nutricional adequada de proteínas e vitamina D. A suplementação é sempre indicada na carência desses nutrientes, e os medicamentos e hormônios são indicados para tratar casos graves de sarcopenia e casos de sarcopenia secundária.

Encerro este texto citando duas frases para reflexão:

“Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência.” – Platão

“O homem começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo.” – Honoré de Balzac

Sugiro que leiam os textos sobre atividade física na terceira idade

Diferenças entre osteoporose e osteoartrose

O que faz o ortopedista geriatra

Se você ficou com alguma dúvida, ou gostaria de fazer algum comentário ou sugestão, escreva nos comentários abaixo. Agora, se está com a doença e gostaria de agendar uma consulta, estarei feliz em poder lhe ajudar.

10. Referências:

–Prevalência da sarcopenia em diferentes países

-Fatores de risco para fratura (inglês)

-Sarcopenia no Brasil (inglês)

-Consenso europeu sobre sarcopenia (inglês)

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