A ranitidina é um antiácido, que pode ser encontrada nas farmácias com os nomes comerciais de Antak e Abel. É um remédio que inibe receptores H2 ou seja, ela diminui a produção de suco gástrico, diminuindo assim a acidez no estômago. É usado para casos de refluxo gastroesofágico, esofagite, azia, gastrite, úlcera do duodenal e úlcera gástrica.
Vale lembrar que é importante investigar a causa dos sintomas da gastrite, da queimação e azia, pois pode ser um sinal de uma doença mais séria ou grave no estômago, como úlceras e o próprio câncer gástrico.
Pacientes com problemas renais e no fígado precisam tomar cuidado com esse remédio.Também é contra indicada para pessoas com alergia ao medicamento, gravidez, mulher amamentando e criança com menos de 1 mês de idade. Os principais efeitos colaterais incluem náuseas, dor abdominal, vômitos, alergia, diarréia e prisão de ventre.
A ranitidina existe na formulação de comprimido, xarope e gotas, estes dois últimos mais utilizados para crianças. Para pessoas em uso de anti-inflamatórios a dose usual é de um comprimido de 150 miligramas de 12 em 12 horas .
Já para pacientes com gastrite, esofagite, refluxo e úlcera é encomendado 2 comprimidos ou 300 miligramas a noite por 1 mês ou mais. E para as crianças é indicado 2 a 4 miligramas por quilo de peso corporal, na formulação de xarope ou gotas.
Mas porque a Ranitidina, um remédio tão usado por quem tem gastrite, foi recolhida do mercado?
A ranitidina de alguns laboratórios foi recolhida em 2020 pelo risco de câncer. Na verdade não é a própria ranitidina, que pode causar o câncer mas sim, substâncias que são produzidas no processo de fabricação da ranitidina, chamadas de nitrosaminas.
Estes laboratórios tiveram que rever o processo de purificação e produção da ranitidina para que voltassem a comercializar o medicamento. Vale a pena checar antes de comprar, para ver quais laboratórios se adequaram desde então.
É importante explicar a vocês que não é um ou 2 comprimidos que vão levar a pessoa a desenvolver o câncer, mas pessoas com doença crônica no estômago que fazem um uso prolongado deste medicamento tem esse risco.
Gosto de reforçar isso, pois seu uso não deve ser descontinuado de forma abrupta e deve-se consultar o médico antes,pelo risco de outros problemas mais sérios, como de sangramentos digestivos. Como alternativa a este medicamento temos o omeprazol e o pantoprazol, que também inibem a produção de ácido estomacal.
Se ficou com alguma dúvida, gostaria de fazer alguma sugestão, ou alguma colocação, escreva abaixo nos comentários. Agora se necessita agendar uma consulta, atendo como ortopedista em São Paulo (Itaim Bibi e Higienópolis) e Alphaville (Barueri / Santana de Parnaíba) e por telemedicina.
REFERÊNCIA:
–Bula