Resultados rápidos, efeitos duradouros, alternativa não invasiva e sem necessidade de medicamentos e anestesia.
Estas são algumas das qualidades da terapia de ondas de choque, método amplamente difundido nos Estados Unidos e na Europa e que vem sendo cada vez mais utilizado pela ortopedia aqui no Brasil a fim de combater diversas lesões, entre elas, a epicondilite.
Mas antes de falar sobre o moderno e eficaz tratamento, precisamos entender melhor o que é esta patologia de nome curioso e suas causas.
O cotovelo, como todos sabem, é o grande responsável por ações muito comuns no nosso dia-a-dia. Entre elas, escovar os dentes, digitar no computador e manusear o telefone celular.
Outros gestos que só conseguimos fazer graças a esta articulação, mas que exigem um pouco mais de esforço, são erguer, empurrar e arremessar um objeto.
No entanto, independentemente se leves ou pesados, tais movimentos, se praticados intensa e exaustivamente, podem levar a junção a sofrer com diferentes tipos de distúrbios. E um deles é a epicondilite, que pode ser do tipo medial ou lateral.
A patologia é chamada assim porque inflama os epicôndilos, nome dado às saliências ósseas localizadas na extremidade inferior do úmero, o osso do braço. Laterais quando localizados na parte externa do cotovelo e medial quando na interna, são eles que estendem os músculos do antebraço entre o punho e os tendões do cotovelo.
E quando há sobrecarga sobre estas extremidades – principalmente em atividades que utilizem equipamentos e necessitem de impulsos realizados com os cotovelos – o resultado é dor.
Embora conhecidas popularmente como tendinites do tenista e golfista, as epicondilite lateral e medial não acometem somente atletas.
O gatilho para a doença pode, sim, ser a prática de modalidades como o próprio tênis, golf e o baseball, mas também, como dito acima, outras atividades cotidianas praticadas repetidamente, como a digitação.
Os pacientes – geralmente, pessoas entre 30 e 40 anos – podem sofrer com dores no lado externo do cotovelo, ao virar a mão para cima; dor durante gestos como aperto de mão, abrir a porta, pentear o cabelo, escrever ou digitar; dor irradiando para o antebraço; e redução na força do braço e/ou do punho.
Diante destes sintomas, é importante que o indivíduo procure um ortopedista, que deverá indicar o tratamento mais adequado.
Inicialmente, são receitadas medicação com anti-inflamatórios (ibuprofeno) e pomada (Diclofenaco) por cerca de sete dias, ou até mesmo injeções de corticoide, caso seja necessário.
Além dos medicamentos, podem ser recomendados também fisioterapia com exercícios de alongamento e fortalecimento; modificação e correção da atividade física; e uso de compressas de gelo e kinesio taping (espécie de bandagem muito usada por atletas).
Em média, aproximadamente 40% dos pacientes alcançam o resultado desejado com estes métodos, o que não costuma acontecer em casos crônicos, que persistem por mais de seis meses, sem evolução no quadro.
Nestas situações, a terapia de ondas de choque podem ser a alternativa mais eficaz.
Em seu próprio consultório, o ortopedista – desde que esteja habilitado para operar tal técnica – aplica à região lesionada – no caso, o cotovelo – um aparelho emissor de ondas de acústicas mais potentes do que os da técnica tradicional (são três as formas de geração de ondas: eletromagnética, eletro-hidráulica e piezoelétrica).
Com o auxílio de uma aplicação de gel no local – que aumenta a eficiência da técnica – a terapia de ondas de choque libera óxido nítrico e fatores de crescimento e diferenciação celular, o que ajuda a reduzir a inflamação, e aumenta a neovascularização e a angiogênese, estimulando, assim, a regeneração tecidual.
Com aproximadamente 10 minutos de duração, o procedimento é pouco doloroso e requer anestesia local só em casos de dores mais agudas.
Geralmente, para se chegar a resultados satisfatórios, são recomendadas entre três e cinco sessões, com 07 a 15 dias de intervalo entre uma e outra, e repouso parcial, sem a prática de atividades físicas intensas, neste período.
Especialistas apontam que em pacientes de epicondilite lateral e medial, chega a 85% a taxa de quadros considerados revertidos graças à terapia de ondas de choque.
Nos outros casos, a intensidade das dores é reduzida mais de 60%, com manutenção dos resultados por pelo menos 6 meses.
Fonte: BTL
O tratamento por ondas de choque acústica é mais um tratamento disponível ao ortopedista que veio para curar, de forma não invasiva, situações crônicas e graves de epicondilite lateral e medial que, em outros tempos, seriam tratados com operações.
Espero que tenha colaborado no entendimento da tendinopatia patelar e sua relação com a terapia de ondas de choque.
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Referências:
-Tratamento por ondas de choque nas doenças musculoesqueléticas
-Efetividade da Terapia de Ondas de Choque para Epicondilite Lateral